ela me falava que escrever era como morrer sol num mar de
monet eu bebendo minha dor como se fosse saquê ela me falava
que amor não era o que vênus vê mas o que psiquê um dia
pisque eu bebendo minha dor como se fosse whisky ela me
falava que mesmo que matisse mentisse eram flores de luz o que
vincent pensava às cores em contra-ataque eu bebendo minha
dor como se fosse conhaque ela me falava como se cada fala
aonde silêncio falta fosse nosso beijo esculpido por rodin a todo
instante eu bebendo minha dor como se fosse chianti.
quando ela me falava de sua dor, eu já bebendo qualquer coisa.
Fernando Koproski, amigo e poeta preferido.
Do livro "tudo que não sei sobre o amor", Ed. Travessa dos Editores.
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