terça-feira, 12 de junho de 2007

13 de junho, Dia de Santo Antonio






Esse blog não poderia deixar de prestar sua homenagem ao santo casamenteiro.

Milhares de simpatias para arrumar namorado ensinam a botar a estátua do santo de cabeça virada para baixo, ou dentro do congelador e até retirar o menino Jesus dos braços do padroeiro. Prometendo que só devolve o garoto, retira o santo da gelada e o bota em pé de novo, se esse cumprir o milagre. Coitado do santo!

Para quem acredita e está a procura de namorado(a), segue uma oraçãozinha
simpática.


ORAÇÃO A SANTO ANTÔNIO

Santo Antônio! Santo Antônio!
Meu santinho tão querido,
Quero pedir, em segredo,
Que me arranje um marido.

Não é pra já... nada disso!
Que eu ainda sou criança,
Não posso ter compromisso,
Mas posso ter esperança...
Que vá o tempo passando,
Vá o senhor me arranjando...

Em todo o caso, a meu ver,
Já que o tempo é tanto assim,
Há tempo para escolher
Um bom marido pra mim.

Eu quero um moço fagueiro
Alto, bonito, valente,
Que ganhe muito dinheiro
E me dê muito presente.

Que seja rapaz direito
E não tolo atrevido,
Pois seja assim com o jeito
Do papaizinho querido.

Não é pra já, não senhor!
Mas... seja lá como for,
Mais dia ou menos dia,
Não quero é ficar pra tia!



Santo Antônio é o Santo mais popular do Brasil e, também, é conhecido por ser o Padroeiro dos pobres, Santo casamenteiro, sempre sendo invocado para se achar objetos perdidos.

Fernando de Bulhões (verdadeiro nome de Santo Antônio), nasceu em Lisboa em 15 de agosto de 1195, numa família de posses. Aos 15 anos entrou para um convento agostiniano, primeiro em Lisboa e depois em Coimbra, onde provavelmente se ordenou. Em 1220 trocou o nome para Antônio e ingressou na Ordem Franciscana, na esperança de, a exemplo dos mártires, pregar aos sarracenos no Marrocos. Após um ano de catequese nesse país, teve de deixá-lo devido a uma enfermidade e seguiu para a Itália. Indicado professor de teologia pelo próprio são Francisco de Assis, lecionou nas universidades de Bolonha, Toulouse, Montpellier, Puy-en-Velay e Pádua, adquirindo grande renome como orador sacro no sul da França e na Itália. Ficaram célebres os sermões que proferiu em Forli, Provença, Languedoc e Paris. Em todos esses lugares suas prédicas encontravam forte eco popular, pois lhe eram atribuídos feitos prodigiosos, o que contribuía para o crescimento de sua fama de santidade.
A saúde sempre precária levou-o a recolher-se ao convento de Arcella, perto de Pádua, onde escreveu uma série de sermões para domingos e dias santificados, alguns dos quais seriam reunidos e publicados entre 1895 e 1913. Dentro da Ordem Franciscana, Antônio liderou um grupo que se insurgiu contra os abrandamentos introduzidos na regra pelo superior Elias.
Após uma crise de hidropisia (Acúmulo patológico de líquido seroso no tecido celular ou em cavidades do corpo). Antônio morreu a caminho de Pádua em 13 de junho de 1231. Foi canonizado em 13 de maio de 1232 (apenas 11 meses depois de sua morte) pelo papa Gregório IX.
A profundidade dos textos doutrinários de santo Antônio fez com que em 1946 o papa Pio XII o declarasse doutor da igreja. No entanto, o monge franciscano conhecido como santo Antônio de Pádua ou de Lisboa tem sido, ao longo dos séculos, objeto de grande devoção popular.
Sua veneração é muito difundida nos países latinos, principalmente em Portugal e no Brasil. Padroeiro dos pobres e casamenteiro, é invocado também para o encontro de objetos perdidos. Sobre seu túmulo, em Pádua, foi construída a basílica a ele dedicada.

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