No ano de 2017 homens de todo o planeta sairão às ruas em manifestações e
passeatas, carregando faixas, queimando cuecas e pedindo igualdade de condições de trabalho com as mulheres.
A maior, mais significativa e rápida mudança sócio-econômica e cultural
já vista na história da humanidade, ocorreu há apenas UMA geração:
A participação da mulher no mercado de trabalho saiu de 0% (ZERO) para 22% dos cargos de diretoria e 53% (CINQUENTA E TRÊS PORCENTO) dos cargos de gerência, segundo pesquisa realizada ano passado em 92.500 empresas brasileiras.
Já somos a maioria.
Eu sou gerente e faço parte desses 53% e minha diretoria é composta por 70% de mulheres.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Fui à uma palestra do consultor Max Gheringer, e ele falou tudo:
"As mulheres nunca desejaram ser iguais ou melhores que os homens. E sim, ser melhores do que eram e superar a si mesmas".
Palmas para ele!!!!
É claro que eu não quero o fim desses fofos, lindos e gostosos! E não ligo: se ganhar mais, pago a conta na boa. Se não, rachar também é muito bacana. Deixar o homem provar sua masculinidade pagando a conta é aceitar uma gentileza. Ser gentil é saber aceitar também.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Fico muito orgulhosa de ser mulher e participar desse processo histórico de evolução.
Também fico pensando: se não fôssemos tão dedicadas à família, tão cobradas por todas essas coisas como dieta, cabelos, roupas, depilação, chapinhas, malhação e se não perdêssemos tanto tempo falando de homens (TODA A MULHER FAZ ISSO, VIDE ESSE BLOG QUE TAMBÉM TRATA DESSE ASSUNTO)aonde chegaríamos?
Imaginem: se a mulher conseguisse ser tão focada quanto o homem no campo profissional, sinto que aí é que eles estariam perdidos mesmo. Na última dinâmica de grupo que participei, de 27 pessoas, quatro eram homens. E tadinhos, eles não se saíram muito bem.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Mais oportunidades, mais escolhas, dilemas diferentes.
Voltando à palestra do Max:
"O grande dilema da Amélia era escolher que caldo usar para jantar: carne ou frango?
(vide propaganda da época do Caldo Knorr). E a maior felicidade do mundo era ganhar do maridão um novo modelo do liquidificador Walitta.
Ah, tão pouco para ser feliz:
Arranjar um marido - não qualquer um - de preferência um que tivesse a enciclopédia Barsa. Filhinhos, fériazinhas e uma casinha. Tudo no diminutivo. Era tudo o que importava para a mulher daquele tempo."
As estatísticas e alguns homens dizem que as mulheres andam mais solitárias.
Li uma pesquisa que comprova que quanto mais inteligente e mais bem sucedida mais difícil a mulher conseguir um companheiro. É claro! Se antes eu precisava somente de um marido que tivesse um bom emprego e uma enciclopédia Barsa, hoje é preciso ter um bom emprego, ser bacana, bom caráter, bom de cama (pois já temos como comparar), inteligente, culto, compreeensivo e, se for possível, bonitão. Nos países de terceiro mundo (que infelizmente é o meu caso) a mulher está ainda mais ferrada, pois aonde vamos achar o modelo tão sonhado "bonito-inteligente-culto-gostoso" e que ainda, de quebra, não se intimide com uma mulher independente e inteligente? Não sejamos hipócritas, para achar um namorado que goste de pagode e churrasco final de semana é muito fácil por aqui. A questão é bem simples: hoje ela quer alguém à sua altura. Antes, ela queria uma desculpa para sair da casa dos pais e também mostrar às amigas a aliança tão sonhada, de preferência no chá da tarde, onde havia reunião de vendas da Tupperware e da Avon.
É por isso que quem encontra alguém hoje em dia, é considerado mais feliz do que quem tem um bom emprego.
A apresentadora de telejornal Ana Paula Padrão, quando interrogada por ter trocado a Rede Globo pela Record disse:
- Olha, trabalho é fácil de arrumar, mas marido não se acha na esquina.
E olha que ela não é de se jogar fora!
Mulheres inteligentes e o mesmo dilema.
Agora vejam se faz sentido dizer que uma mulher bonita, inteligente, que tem amigos, aproveita a vida, independente, "está ficando pra TITIA".
Já era! Podem arranjar uma expressão mais contemporânea.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
hehehehehehe
Falei em tom de brincadeira. Pura provocação adolescente.
No final das contas acho que eu admiro mais as mulheres do que vocês mesmas, e tenho plena consciência da superioridade feminina.
Vocês é que se perderam no caminho e inventaram essa de tentar se igualar aos homens.
Pra um ser superior, tentar se igualar significa cair o nível... Santa ingenuidade!
Vá ver as amélias eram muito mais espertas, pois com vida mais tranqüila, homens trabalhando pra elas e mínimas exigências, já que sabiam que homem não conseguiria mesmo ser muito melhor...
;-)
Não, você não entendeu. :)
Não queremos ser iguais a vocês. Jamais. Que graça teria?
Queremos nos superar. Queremos evoluir sempre, mesmo que isso signifique dupla ou tripla jornada: trabalho, casa, família, academia etc.
Levamos apenas 50 anos em um terreno nunca antes desbravado e nada animador para mudar tudo. E já chegamos lá, mesmo com a desvantagem de toda história da humanidade contra. Mudamos a cultura e achamos nosso espaço.
Queremos que vocês continuem assim: nos tratando bem, sendo gentis, fortes, másculos, nos protegendo, abrindo a porta, matando a barata, trocando a lâmpada, carregando as malas, programando o aparelho DVD, pagando um jantar uma vez ou outra e nos dando presentinhos.
E nós, não queremos mudar: continuaremos lindas, femininas, cheirosas, enfrentando a sádica desgraçada da nossa depiladora, continuaremos frágeis e fortes. Tudo para agradar vocês e os nossos filhos. Apenas a procura de outros interesses na vida que não se limitem a cursos de prendas domésticas. E sim: um novo ofício, a realização profissional, independência financeira, um curso de sexo tântrico e de enologia...
VIVA A DIFERENÇA!
O termo "ficar para titia", não combina mais com essa nova mulher.
O mundo mudou e as expressões também devem mudar.
“Amélias” não tinham opções. Já as “Cínthias” de agora, as têm. Esse é o mais bacana e divertido: se elas quiserem ficar com você e continuar com você, será de coração e não por falta de opção.
:*
Olha, como já disse, acho lindo isso de supostamente não se preocupar em "ficar pra titia". O problema é que todos nascem com uma coisa muito muito má, que Deus (ou Allah, Mestre dos Magos ou whatever) plantou dentro da gente chamado "relógio biológico"... aí eu me mato de rir ao ver essas "mulheres independentes" chegarem aos 30/32/34 e ficarem doidinhas atrás de marido... mesmo sem admitirem =D hahahahah
E na boa: eu comeria a Ana Paula Padrão ;) Mas casar não! hahahah
Postar um comentário