Meus amigos, convido vocês para o lançamento de ATRÁS DAS LINHAS INIMIGAS DE MEU AMOR, a antologia poética de LEONARD COHEN que organizei e traduzi, publicada pela editora 7 Letras.
O evento ocorrerá nesta QUINTA-FEIRA, dia 25 de OUTUBRO, a partir das 19:30 horas, no BAR SAL GROSSO (Largo da Ordem, 59, ao lado do bar do alemão...).
Conto com sua presença para celebrarmos juntos, com muita poesia e por certo alguns drinks esta homenagem ao grande COHEN!
um abraço
Fernando Koproski
SOBRE O LIVRO:
A editora 7 Letras está lançando ATRÁS DAS LINHAS INIMIGAS DE MEU AMOR, a 1ª antologia brasileira de poemas de LEONARD COHEN, com organização, tradução e apresentação de Fernando Koproski. Utilizando como fonte poemas selecionados de 8 livros do autor, o volume apresenta pela primeira vez em edição brasileira poemas representativos dos temas mais freqüentes da obra poética de Cohen, permitindo uma avaliação da surpreendente poesia deste autor que no Brasil é conhecido como músico e compositor.
SOBRE O AUTOR:
Leonard Cohen nasceu em Montreal, Canadá, em 1934. Estreou na poesia com Let us compare mythologies em 1956, ao que se seguiram mais nove livros de poemas e dois romances, que até hoje instigam e influenciam diferentes gerações de leitores no mundo inteiro.
Cohen foi traduzido para mais de 20 idiomas, tais como o francês, italiano, alemão, polonês, espanhol, hebraico, chinês, sueco, dinamarquês, russo, holandês, norueguês, finlandês, tcheco, turco, croata, sérvio, romeno, esloveno, bósnio, islandês e o persa.
Estreou como músico e compositor em 1967, com o álbum Songs of Leonard Cohen. Depois disso, já gravou outros dezesseis discos. Sua obra musical recebeu homenagens, tributos e regravações por parte de artistas rock e pop, tais como R.E.M., Pixies, Nick Cave and the bad seeds, Ian McCulloch, James, Lloyd Cole, John Cale, Sting, Elton John, U2, Jennifer Warnes, Judy Collins e Madeleine Peyroux.
SOBRE O TRADUTOR:
Fernando Koproski nasceu em Curitiba, em 1973. É escritor, tradutor e letrista. Publicou 8 livros de poemas, entre os quais: Manual de ver nuvens (1999), O livro de sonhos (1999), Tudo que não sei sobre o amor (2003), Como tornar-se azul em Curitiba (2004) e Pétalas, pálpebras e pressas (2004). Foi co-editor e idealizador da Kafka – edições baratas.
Como tradutor, organizou e traduziu a Antologia Poética de Charles Bukowski Essa loucura roubada que não desejo a ninguém a não ser a mim mesmo amém (7 Letras, 2005). Como letrista, tem parcerias musicais gravadas por Beijo AA Força, Alexandre França e Carlos Machado. É Bacharel em Letras Inglês e Mestre em Literatura de Língua Inglesa pela UFPR.
Livro: ATRÁS DAS LINHAS INIMIGAS DE MEU AMOR, 184 páginas (edição bilíngüe).
Autor: LEONARD COHEN
Editora: 7 Letras
Tradutor: Fernando Koproski
Lançamento:
quando? 25 de Outubro, quinta-feira, a partir das 19:30 horas
onde? Bar Sal Grosso, Largo da Ordem, 59, f. 3222 8286
** Preço Especial de lançamento: R$ 30,00 **
Informações: fkoproski@yahoo.com.br
UM POEMA DE LEONARD COHEN:
Não há traidores entre as mulheres
A própria mãe não conta ao filho
que elas não nos querem bem
Ela não será domada com conversas
A ausência é a única arma
contra o supremo arsenal de seu corpo
Ela guarda um desprezo especial
para os escravos da beleza
Ela permite que eles a vejam morrer
Perdoem-me, companheiros,
Eu canto isso apenas para aqueles
que não se importam com quem ganha a guerra
(poema incluído em Atrás das linhas inimigas de meu amor).
Fragmento da orelha por Nelson de Oliveira:
Muita gente não conhece esses poemas. Mas conhece bastante bem a voz grave, áspera e vagarosa — afinada por cinqüenta mil cigarros — desse compositor e intérprete de dezenas de canções sombrias e melancólicas. Canções já clássicas, como Famous blue raincoat, The future e Waiting for the miracle. Canções que, como certos poemas aqui reunidos, tocam o Oriente, as drogas, as portas da percepção, o corpo da mulher amada, o céu e o inferno. “Suas canções cada vez se parecem mais com orações”, afirmou Bob Dylan. Os poemas também se parecem bastante com orações.
Muita gente não conhece esses poemas, essa sinistra liturgia. Mas agora vai conhecer, graças ao cuidadoso trabalho de seleção e tradução de Fernando Koproski. O mesmo Koproski que tempos atrás selecionou e traduziu ótimos poemas do Bukowski. Ótimos poemas que muita gente não conhecia. Do mesmo Bukowski desgrenhado e amassado que torcia o nariz para o elegante e alinhado Cohen. Guarda-roupa à parte, o americano e o canadense se entendem muito bem nos terrenos baldios da lírica.
Koproski recolheu vários poemas da vidraça embaçada e os trouxe pra cá. Para o calor dos trópicos. Para as cidades do verão sem fim. Que subitamente esfriaram, acinzentaram, apagaram os olhos externos para acender os internos. A nuvem de gafanhotos do Credo desceu sobre os edifícios. A montanha de Alguns homens mudou de nome e de dono. O ouro e o marfim d’As flores que deixei no chão taparam os buracos no asfalto. As mágoas e as carruagens d’A Rainha Vitória e eu atrapalharam o trânsito.
Outros fenômenos estranhos, irônicos e eróticos estão ocorrendo. Afinal os anseios carnais e espirituais desse libertino encantador foram trazidos pra cá quase sem aviso. Como eram trazidas, há milênios, as revelações violentas dos velhos profetas.
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Amor e suas filosofices
Ao longo dos séculos, vários filósofos manifestaram suas idéias a respeito do amor, quer ressaltando seu valor positivo e exclusivamente humano, quer lendo nele a expressão inefável da transcendência, ou ainda tratando-o como meta inalcançável. Seguindo essas diretrizes, o professor de filosofia e teologia Maurizio Schoepflin reuniu algumas das principais doutrinas ocidentais na antologia O amor segundo os filósofos.
O primeiro pensador a elaborar uma reflexão ampla e profunda sobre o assunto foi Platão (428/427-347 a.C.). Na concepção do filósofo ateniense, este sentimento impulsiona o ser humano a elevar-se ao mundo ideal, onde residem a verdade, o bem e a beleza. Amor platônico significa disposição para buscar o que é eterno, perfeito e imutável, cuidando para que as paixões não o transformem num afeto físico. Também julgando negativamente a passionalidade, o filósofo holandês Baruch Spinoza (1632-1677) identifica o amor como uma forma suprema de racionalidade, possível quando o conhecimento liberta o espírito dos desejos, aproximando o homem da felicidade completa.
No centro de sua filosofia, Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), por sua vez, realça o que considera imperativo para a humanidade: voltar ao "estado de natureza", pois o progresso tornou os homens egoístas, violentos e desordenados. O amor deve encontrar de novo sua dimensão mais autêntica, aquela que a própria natureza lhe atribuiu e os seres humanos distorceram.
Marcado pelo pessimismo, o pensador Arthur Schopenhauer (1788-1860) classifica o amor como um sentimento falso e enganoso. Segundo ele, por mais etéreo que possa parecer, o sentimento amoroso está sempre enraizado no instinto sexual e seu objetivo final é o ardente desejo de reproduzir, o que pode levar à redenção, ou seja, à entrega total do anseio pela vida. Em nome do amor, o ser humano está disposto a cometer qualquer perversidade e aceitar qualquer sofrimento.
Entre as diversas exposições que O amor segundo os filósofos apresenta, encontra-se também a de Jean-Paul Sartre (1905-1980). Na visão do filósofo parisiense, a união amorosa é um conflito incurável, já que assimilar a própria individualidade e a do outro em uma mesma transcendência implica o desaparecimento do caráter de um dos dois. Quem ama limita a liberdade alheia, apesar de ter a convicção de respeitá-la. Para Emanuel Lévinas (1905-1995), entretanto, a identidade mais autêntica de cada pessoa está ligada à responsabilidade com relação ao outro. O que sustenta o ser humano é a proximidade com seus semelhantes, portanto, ele deve aceitar incondicionalmente o fato de ser responsável pelo outro e refém em suas mãos.
Contradição, luzes e sombras, mas sobretudo potência, esperança e vida. Assim é o amor, como mostra Maurizio Schoepflin na apreciação dessas e de outras interessantes teorias. Um sentimento que dá forma e alma ao mundo e que inspira o pensamento e as obras dos homens, desde a arte até os domínios da espiritualidade, da ciência e da poesia.
O primeiro pensador a elaborar uma reflexão ampla e profunda sobre o assunto foi Platão (428/427-347 a.C.). Na concepção do filósofo ateniense, este sentimento impulsiona o ser humano a elevar-se ao mundo ideal, onde residem a verdade, o bem e a beleza. Amor platônico significa disposição para buscar o que é eterno, perfeito e imutável, cuidando para que as paixões não o transformem num afeto físico. Também julgando negativamente a passionalidade, o filósofo holandês Baruch Spinoza (1632-1677) identifica o amor como uma forma suprema de racionalidade, possível quando o conhecimento liberta o espírito dos desejos, aproximando o homem da felicidade completa.
No centro de sua filosofia, Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), por sua vez, realça o que considera imperativo para a humanidade: voltar ao "estado de natureza", pois o progresso tornou os homens egoístas, violentos e desordenados. O amor deve encontrar de novo sua dimensão mais autêntica, aquela que a própria natureza lhe atribuiu e os seres humanos distorceram.
Marcado pelo pessimismo, o pensador Arthur Schopenhauer (1788-1860) classifica o amor como um sentimento falso e enganoso. Segundo ele, por mais etéreo que possa parecer, o sentimento amoroso está sempre enraizado no instinto sexual e seu objetivo final é o ardente desejo de reproduzir, o que pode levar à redenção, ou seja, à entrega total do anseio pela vida. Em nome do amor, o ser humano está disposto a cometer qualquer perversidade e aceitar qualquer sofrimento.
Entre as diversas exposições que O amor segundo os filósofos apresenta, encontra-se também a de Jean-Paul Sartre (1905-1980). Na visão do filósofo parisiense, a união amorosa é um conflito incurável, já que assimilar a própria individualidade e a do outro em uma mesma transcendência implica o desaparecimento do caráter de um dos dois. Quem ama limita a liberdade alheia, apesar de ter a convicção de respeitá-la. Para Emanuel Lévinas (1905-1995), entretanto, a identidade mais autêntica de cada pessoa está ligada à responsabilidade com relação ao outro. O que sustenta o ser humano é a proximidade com seus semelhantes, portanto, ele deve aceitar incondicionalmente o fato de ser responsável pelo outro e refém em suas mãos.
Contradição, luzes e sombras, mas sobretudo potência, esperança e vida. Assim é o amor, como mostra Maurizio Schoepflin na apreciação dessas e de outras interessantes teorias. Um sentimento que dá forma e alma ao mundo e que inspira o pensamento e as obras dos homens, desde a arte até os domínios da espiritualidade, da ciência e da poesia.
O café mais caro do mundo
Só a Caren pra me informar dessas bizarices.
O café mais caro do mundo, conhecido como Kopi Luwak, é comercializado a mais de 250 euros por kilograma.
O seu nome “Kopi Luwak” vem da palavra bahasa (indonésia) para “café” e de “luwak”, um pequeno primata asiático que selecciona com os seus critérios, os grãos de café que lhe são apresentados, para os comer. Os preparadores recolhem depois das fezes do “Luwak” cada grão de café, lavam-nos cuidadosamente e produzem assim aquele que os especialistas consideram o melhor café do mundo. Os grãos conhecem uma pequena fermentação natural no estômago dos “Luwak”, o que lhes confere um sabor levemente achocolatado.
Embora altamente valioso, não é possível produzir mais do 100 Kg de “Kopi Luwak” por mês.
Fonte: Buy Kopi Luwak
O café mais caro do mundo, conhecido como Kopi Luwak, é comercializado a mais de 250 euros por kilograma.
O seu nome “Kopi Luwak” vem da palavra bahasa (indonésia) para “café” e de “luwak”, um pequeno primata asiático que selecciona com os seus critérios, os grãos de café que lhe são apresentados, para os comer. Os preparadores recolhem depois das fezes do “Luwak” cada grão de café, lavam-nos cuidadosamente e produzem assim aquele que os especialistas consideram o melhor café do mundo. Os grãos conhecem uma pequena fermentação natural no estômago dos “Luwak”, o que lhes confere um sabor levemente achocolatado.
Embora altamente valioso, não é possível produzir mais do 100 Kg de “Kopi Luwak” por mês.
Fonte: Buy Kopi Luwak
Eu sou nuvem passageira
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